No arquivo de hoje, abrindo a nossa 2ª temporada de arquivamentos, a CURVA traz a entrevista com a artista Mónica Mayer (México, 1954).
Afinal, como tratar de gênero e performance em América Latina sem mencionar e iniciar a nossa temporada junto a esta grande mulher!
Na entrevista, Mónica inicia contando o que passava às mulheres mexicanas nas décadas de 60 e 70 e sobre a formação da coletiva Polvo de Gallina Negra (1983) junto a suas companheiras de trabalho Maris Bustamante e Herminia Dosal e de como foram as experiências de performar em programas televisivos, na década de 80, no México.
Hermínia, narra Mónica, permanece na coletiva por pouco tempo, restando apenas Mayer e Maris que mantiveram as ações de Polvo de Gallina Negra até o ano de 1993.
A artista conta ainda sobre Pinto mi Raya, espaço independente co-fundado em 1989, junto ao seu companheiro e também artista, Víctor Lerma, cujo intuito é “lubrificar” o Sistema de Arte, através de ações que ela designa por arte conceitual aplicada.
Mónica fala um pouco também de seu livro Rosa Chillante. Mujeres y performance en México e anuncia que já está por sair o seu próximo livro: Intimidades… o no. Arte, vida y feminismo, organizado por Julia Antivilo e Katnira Bello, com prefácio de Karen Cordero.
Vale atentar-se quando Mónica fala sobre a importância do humor em sua obra! O arquivo tá lindo!
Muito obrigada, Mónica! Como bem dizes, “hoy hay con quién jugar”!
Desejo a você que nos acompanha, uma boa passagem pela CURVA.
► roteiro e condução do arquivo: Letícia Barbosa.
► montagem, mixagem, masterização e trilha sonora original: Thiago Neves.
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A CURVA é um espaço dedicado às investigações prático-teóricas em torno da performance arte. Oriunda da produção cultural independente, desde 2020, recebe a colaboração de artistxs de diferentes territórios e áreas de atuação. Para conhecer mais sobre o projeto, navegue pelo nosso site e siga as nossas redes sociais: @curvapodcast
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Mónica Mayer
México. Artista e escritora feminista. Considerada uma artista pioneira da performance e da gráfica digital, no México, e precursosa da arte feminista latinoamericana. Junto a Maris Bustamante e Herminia Dosal, co-funda Polvo de Gallina Negra, grupo de arte feminista, apontado por pesquisadoras de arte feminista como o primeiro do gênero, no México (1983). Junto ao seu companheiro de vida e de arte, Víctor Lerma, co-funda Pinto mi Raya (1989), projeto de arte conceitual aplicada e que investe em projetos ao redor do sistema de arte, a fim de lubrificá-lo. Autora dos livros Intimidades …o no. Arte, Vida y Feminismos (2021) e Rosa chillante: mujeres y performance en México (2004).
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