No arquivo de hoje, a CURVA traz a primeira parte da entrevista com o artista visual Iagor Peres (1995). Natural do Rio de Janeiro, o artista vive e trabalha em Recife – PE, há 04 anos.
Iagor é membro do Coletivo de Arte Negra e Indígena – CARNI.
Interessam ao artista as densidades e substâncias visíveis e invisíveis que compõem as relações no espaço, utilizando, em suas obras, matérias sintéticas e orgânicas, ele parte da perspectiva como corpo racializado.
Interessam a Iagor também as relações entre os processos de formação do imaginário e arquitetura, buscando práticas híbridas para compor processos de criação e, assim, imagear esculturas, telas, videoinstalações, performances e textos.
O artista tem trabalhado sobre questionamentos acerca da suposta soberania humana branco-ocidental sob outras materialidades/corpos. O fio que perpassa toda a entrevista é a sua pesquisa Estudos para a minha pele, à qual o artista se dedica desde 2017.
No arquivo de hoje, a Parte I da entrevista, Iagor fala sobre a sua trajetória nas artes, sobre a sua primeira exposição individual (Galeria Maumau, Recife-PE, 2018), sobre duas residências artísticas das quais participou, no primeiro semestre de 2019 – em Munique, na Alemanha (Villa Waldberta) e em Cali, na Colômbia (Lugar a Dudas).
Iagor comenta, ainda, acerca da importância do “erro” em seu processo criativo.
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esta temporada é uma parceria entre Limbo Ateliê e Casa Pós_.
Iagor Peres
Artista visual. Membro do Coletivo de Arte Negra e Indígena – CARNI. Participou do Programa de Exposições do CCSP 2020 com a individual a individual Estrutura para Campos Densos; artista residente em Lugar a Dudas (Cali, Colômbia, 2019); artista residente na Villa Waldberta, Munich, GER, pela residência PlusAfroT, 2019; artista premiado na 6ª Edição do Prêmio EDP Nas Artes do Instituto Tomie Ohtake, SP, 2018.